" De ghouls, fantasmas e criaturas de pernas longas, protegei-nos, ó bom Senhor. " ( antigo ditado irlandês)
Elfo

Elfo é uma
criatura mística da Mitologia Nórdica, que aparece com frequência na literatura
medieval européia. Na mitologia nórdica
os elfos chamam-se Alfs ou Alfr, também chamados de "elfos da luz" –
Ljosalfr Älvalek, a Dança dos Elfos, (1866), pintado por August Malmström
Outros seres
com nome etimologicamente relacionados a álfar sugerem que a crença em elfos
não se restringe aos escandinavos, abrangendo todas as tribos Germânicas. Essas
criaturas aparecem em muitos lugares. Literalmente, os elfos são gênios que, na
mitologia escandinava, simboliza o ar, a terra, o fogo e água.
Os elfos são
também descritos como semideuses associados à fertilidade e ao culto dos
ancestrais, como os daimones gregos. Como espíritos, os elfos podem atravessar
portas e paredes como se fossem fantasmas, o que acontece nas Norna-Gests
þáttr. O mitógrafo e historiador islandês Snorri Sturluson referiu-se aos anões
(dvergar) como "elfos da escuridão" (dökkálfar) ou "elfos
negros" (svartálfar) e referiu-se aos outros elfos como "elfos da
luz" (ljósálfar), o que frequentemente foi associado com a conexão dos
elfos com Freyr, o deus nórdico do Sol (segundo Grímnismál, Edda Poético). É
possível que haja uma distinção de estatuto entre os grandes deuses da
fertilidade (os Vanir) e pequenos deuses (os elfos). Grímnismál relata que Frey
(um dos Vanir) era o senhor de Álfheimr. Lokasenna diz que um grande grupo de
Æsir e elfos reuniu-se na corte de Ægir para um banquete. Menciona vários
poderes menores, servos dos deuses como Byggvir e Beyla, pertencentes a Freyr,
the lord of the elves, que eram provavelmente elfos, pois não são contados
entre os deuses. Dois outros servos mencionados são Fimafeng (morto por Loki) e
Eldir.
Um poema
composto por volta de 1020, o Austrfaravísur ("Versos da Jornada para o
Leste"), Sigvat Thordarson diz que, por ser cristão, recusou-se a entrar
em um lar pagão, na Suécia, porque um álfablót ("sacrifício aos
elfos") estava em curso. Provavelmente, tal sacrifício envolvia uma
oferenda de alimentos. Da época do ano (próxima do Equinócio de Outono) e da
associação dos elfos com fertilidade e ancestrais, pode-se supor que isso
estava relacionado com o culto dos ancestrais e da força vital da família.
Elf-shot (ou
elf-bolt ou elf-arrow, "flecha élfica") é uma palavra encontrada na
Escócia e Norte da Inglaterra desde o século XVI, inicialmente com o sentido de
"dor aguda causada por elfos", mas que depois passou a denotar pontas
de flecha de pedra lascada, do neolítico, que no século XVII eram atribuídas
pelos escoceses aos elfos e usadas em rituais de cura. Supostamente eram também
usadas por bruxas (e, talvez, elfos) para causar mal a pessoas e gado. Tufos de
cabelo embaraçado eram chamados elf-lock ("madeixa élfica") e
supostamente causados por travessuras dos elfos. Paralisias repentinas eram às
vezes atribuídas a golpes élficos.
A maioria
dos elfos mencionados em baladas medievais inglesas são do sexo masculino e
frequentemente de caráter sinistro, inclinados ao estupro e assassinato, como o
Elf-Knight ("Cavaleiro Elfo") que rapta a rainha Isabel. A única elfa
mencionada com frequência é a Rainha dos Elfos, ou da Elfland.
Fadas
A fada é um
ser mitológico, característico dos mitos célticos, anglo-saxões, germânicos e
nórdicos. O povo das fadas se originou a
partir dos Povos Britânicos, Irlandeses e Escoceses, todos mais tarde seriam
lembrados como " Velho povo"
O
"Velho Povo" era de natureza pacífica e vivia em perfeita harmonia
com a Mãe Terra. A Magia fazia parte de seu Cotidiano. Sua Localização
supostamente teria sido nas Terras das atuais Ilhas Britânicas, de início
durante a Idade do Bronze, para mais tarde expandirem-se por toda a antiga
Europa.
Ao serem
invadidas suas terras, os Fays teriam se refugiado em montanhas e colinas
chamadas em gaélico de SIDHE ou SDH,( que significa Terras Altas ).
Estas novas
terras passaram então a chamarem-se de " Fairland " ou " Terra
das fadas".
Geralmente o
povo das fadas eram gente pequena com a pele escura, usavam como se fossem
flechas e dardos com venenos para caçar. Quando ouve a invasão em suas terras
matavam seus inimigos da mesma forma que sua caça. Gerald Gardner ( bruxo
moderno) declara em a bruxaria hoje que já esteve presente em um ataque deste
tipo na Inglaterra. As fadas dentro hoje do contesto mágico são definidas como uma espécie de seres parcialmente
materiais, parcialmente espirituais, com o poder de mudarem a sua aparência e de,
conforme a sua vontade, serem visíveis ou invisíveis para os seres humanos. Porém
nem tudo ligado as fadas é como as pessoas imaginam ser por exemplo as
Banshee ou
bean sídhe, significa simplesmente "mulher dos Sídhe". Todavia, a
expressão passou a indicar especificamente as mulheres sobrenaturais da Irlanda
que anuncia uma morte iminente com seus
gritos e lamentos. Sua contraparte na mitologia escocesa é a Bean Nighe – a
lavadeira que é vista lavando as vestes ou a armadura ensanguentada da pessoa
fadada a morrer.
As fadas em
geral são vistas pelos clarividentes como seres que cuidam da natureza,
protegendo as plantas e animais. Como se mantessem um equilibrio entre as
energias emanadas destes, com aquilo que vemos no mundo físico. Entre as fadas
que são vistas há varios tipos, como seres grandes e pequenos, como possuindo
asas e outros sem. Como coloridas ou tons opacos, na verdade os elementais vão
se adequar ao ambiente em que vivem. Locais umidos, teram mais em tons naturais
a agua e até mesmo brejo, em florestas eles adquirem formas de árvores e
folhas, mos campos e onda há flores elas se tornam chamativas. Invocadas hoje
pelas bruxas elas se tornam mensageiras entre o mundo material e espiritual.
Porém nunca faça algo com as fadas que as desegradem, como por exemplo destruir
aquilo que elas protegem ( a natureza ) e pedir o seu auxilio. Lembrando que há
uma crença de que as fadas possuem caracteristicas vampiricas, isto é, quanto
mais se trabalha com elas, mais energia elas desprendem de você. Este texto tem
entonação simples e por vezes as pessoas consideram este interesse por fadas
como regressão a infantilidade. Prefirimos então ser crianças e ver a verdade,
do que ser adulto e não enxergar o que está na nossa cara.
Circulo de
Fadas:
“Vós,
anõezinhos brincalhões, que círculos, à luz do luar, traçais de ervas amargas,
que as ovelhas recusam; e vós outros que criais por brinquedo os cogumelos
noturnos…”
William Shakespeare em “A Tempestade”
As tradições
européias que consideram as fadas como responsáveis por tais círculos foram
compiladas pelo investigador americano Walter Yveling Evans Wentz (5). Segundo
estas lendas:
“As fadas
existem e é nos anéis onde, às vezes, costuma-se vê-las dançar. A erva jamais
cresce alta na borda do anel, pois é da espécie mais curta e fina. No centro
crescem, em círculo, os cogumelos das fadas nos quais estas tomam assento. As
fadas são muito pequenas e gostam de cantar e dançar. Levam libreas verdes e,
às vezes, bonés e casacas vermelhas” Adrien Leroux, de Lincy, em seus “Livres
dê légendes” refere que as fadas na Noruega eram seres de grossa e enorme
cabeça, pernas diminutas e braços desmesurados. Estes seres recebem diversos
nomes segundo a região da Europa onde nos encontremos: fadas, elfos, gnomos…
“Atribui-se
a elas a criação dos círculos verdes brilhantes, chamados elfdans, que às vezes
se vêem nos prados. Inclusive hoje em dia, quando um camponês dinamarquês
descobre um destes círculos à alvorada, diz que os elfos foram dançar ali durante
a noite”.
Goblins
Goblins são
criaturas geralmente verdes que se assemelham a duendes. Fazem parte do
folclore nórdico, nas lendas eles vivem fazendo brincadeiras de mau gosto.
Os goblins
são normalmente associados ao mal( ao que é negativo da natureza). Diz-se que
são feios e assustadores, fazem feitiçarias, estragam a comida. Em algumas
mitologias os goblins possuem grande força. Normalmente por serem seres de
pouca inteligência e hábitos selvagens, moram em cavernas ou pequenas cabanas
construídas com paus e peles de animais. Sua grande capacidade de sobrevivência
os faz seres presentes em quase qualquer ambiente, sendo possível serem
encontrados em montanhas, pântanos, desertos, pedreiras, florestas ou cidades.
Vivem em
bando, com uma comunidade precária semelhante a uma sociedade de homens
primitivo.
Também em O
Hobbit, Tolkien coloca o Bugbear Beorn como uma classe diversa dos Goblins
(Orcs) e Hobgoblins (Uruk-hai), consistindo, inclusive, em um dos seres que
ajudam Bilbo, Gandalf e Torin Escudo de Carvalho.
Duendes

Na maioria
dos relatos, os duendes são retratados como pequenos espíritos esverdeados e
travessos, que vivem em um universo paralelo mas interferem nos destinos
humanos. Quando são bem tratados, eles ajudam nas tarefas domésticas, mas se
ficam zangados podem aprontar das suas, azedando uma jarra de leite ou
inventando pesadelos para atrapalhar nossos sonos. Por isso, era costume em
algumas regiões da Europa deixar um prato de mingau para agradar essas
criaturas ou bater três vezes na madeira para desejar-lhes boa noite.
As primeiras
lendas sobre duendes fazem parte do folclore celta e escandinavo num período
não preciso da Antiguidade. O nome, entretanto, aparece bem depois, apenas em
1221, provavelmente como uma corruptela da expressão espanhola “Dono da casa”.
LEPRECHAUN, o Irlandês enganador

No século
14, um anãozinho com chapéu de três pontas e avental de couro apareceu em uma
versão modernizada de uma antiqüíssima lenda do folclore irlandês. Era o
leprechaun, um ser fantástico que faz sapatos (está sempre consertando o pé
esquerdo) e pode ser reconhecido pelo barulho das marteladas. Seu grande trunfo
é ser o guardião de um pote de ouro. Quando capturado por um ser humano, ele se
salva da morte prometendo revelar o esconderijo do tesouro, mas quase sempre
acaba conseguindo enganar quem o capturou e desaparece.
Gnomos:
Os gnomos
são espíritos de pequena estatura amplamente conhecidos e descritos entre os
seres elementais da terra. A origem das lendas dos gnomos terá muito provavelmente
sido no oriente e influenciado de forma decisiva a cultura antiga da
Escandinávia. Com a evolução dos contos, o gnomo tornou-se na imaginação
popular um anão, senão um ser muito pequeno com poucos centímetros de altura. É
comum serem representados como seres mágicos não só protectores da natureza e
dos seus segredos como dos jardins, aparecendo como ornamento. Usam barretes
vermelhos e barbas brancas, trajando por vezes túnicas azuis ou de cores
suaves. Na mitologia nórdica, os gnomos confundem-se com a tradição dos anões,
pelo que não é invulgar associa-los a seres que habitam as cavernas ou grutas
escuras e não suportam a luz do sol. No conceito geral, têm a capacidade de
penetrar em todos os poros de terra e até de se introduzirem nas raízes das
montanhas, explorando os mais ricos minérios ocultos e trabalhando-os com
intenso e delicado labor. Como são difíceis de ver, simbolizam o ser invisível
que através do inconsciente ou da imaginação e visão onírica tornam visíveis os
objectos e materiais desejados pela cobiça humana. São os guardiões de tesouros
íntimos da humanidade. Por vezes um gnomo capturado pode conceder desejos a um
humano que o capture, mas a maioria das vezes o desejo realizado pode acabar
por se tornar uma maldição. Tal atitude deve-se ao facto que um gnomo castiga
com ardis o ser que odeia e, por isso, na imaginação popular da cultura
europeia mediterrânea o gnomo é feio, disforme e malicioso.
Gnomos
As formas
demoníacas: a forma mais conhecida pelos continentes ocidentais é a forma
humanoide deformada, com cores cinzas e negras. Dizem as lendas que é um ótimo
lutador e faz estragos que podem até matar.
Leanhaum shee
O nome vem
da palavra gaélica para uma namorada, amante ou concubina, e o prazo para um
carrinho de mão ou de-montículo de fadas. É geralmente retratada como uma bela
musa , que oferece inspiração para um artista em troca de seu amor e devoção;
Leanhaum shee, esta freqüência em resultados loucura para o artista, bem como
prematura. morte entanto WB Yeats popularizou uma perspectiva ligeiramente
diferente esses espíritos, com ênfase na sua vampírica tendências:
Leanhaum
shee (amante de fadas) procura o amor dos mortais.. Se eles se recusarem, ela
deve ser sua escrava, se consente, são dela, e só pode escapar por encontrar
outro para ocupar seu lugar. A fada vive sua vida, e que desperdiçamos. A morte não é fugir dela. Ela é a musa gaélico, pois ela dá inspiração
para aqueles que ela persegue. . Os poetas Gelicos morrem jovem, pois ela é
inquieta, e não deixá-os permanecer muito tempo na terra - este é um fantasma
maligno na literatura europeia.
Anão
Na mitologia
germânica , um anão ( Inglês Antigo dweorg,
alto alemão antigo zwerc e gitwerc) é um ser que habita nas montanhas e
na terra, e está associada com a sabedoria, metalurgia, mineração e artesanato.
Anões também são por vezes descrito como pequeno e feio, embora alguns
estudiosos têm questionado se este é um desenvolvimento posterior decorrentes de
representações cômicas dos seres. A
etimologia da palavra anão é contestada, e os estudiosos têm proposto
diferentes teorias sobre as origens do ser, inclusive, que os anões podem ter
se originado como espíritos da natureza ou seres associada à morte, ou como uma
mistura de conceitos.
Na mitologia nórdica , como registrado na
Edda Poética oferecem diferentes origens míticas para os seres, a Edda Poética
poema Völuspá detalha que o anões eram o produto do sangue primordial do ser
Brimir e os ossos de Bláinn , enquanto que a Edda em prosa descreve anões como
seres semelhantes a larvas que inflamou na carne do ser primordial Ymir , antes
de ser dotado de razão pelos deuses.
Trolls

Os trolls
são criaturas antropomórficas do folclore escandinavo. Poderiam ser tanto como
gigantes horrendos – como ogros – ou como pequenas criaturas semelhantes a
goblins. Viviam em cavernas ou grutas subterrâneas. Na literatura nórdica,
apareceram com várias formas, e uma das mais famosas teria orelhas e nariz
enormes. Nesses contos também lhes foram atribuídas várias características,
como a transformação dessas criaturas em pedra, quando expostas à luz solar. Geralmente
os trolls são descritos como criaturas humanoides, não muito inteligentes. Às
vezes são descritos como gigantes nórdicos ou algo semelhante aos ogros, seus
tamanhos variando a depender da história. Vivem pouco, até os 75 anos, e
atingem a idade adulta aos 30 anos; não vivem em bando e são muito agressivos.
Poucos conheceriam uma língua diferente da sua – o triolla mûn. Alguns são mais
estranhos e raros, como os trolls do subterrâneo, que seriam menos inteligentes
do que seus primos, porém mais fortes e agressivos, atingindo entre 2,35 m a
3,45 m de altura. Embora não considerados inteligentes, eram temidos, pois
acreditava-se que dominavam a arte da ilusão.
Ogros

O ogro é um
gigante mitológico, seres repugnantes de uma coloração marrom-esverdeada por
causa do seu habitat (os pântanos). São seres malignos por natureza que em
algumas versões se alimentava de carne humana. Sua origem controversa,
provavelmente uma alteração do latim Orcus, 'divindade infernal', ou do alemão
antigo Ögr, "feio" ou "muito desajeitado".
Na
mitologia, diz-se de um monstro que habita florestas isoladas e lúgubres. Na
literatura infantil, um ogro famoso é o do conto de fadas O Pequeno Polegar.
Essas
criaturas possuem um cérebro reduzido, o que justifica seus atos de insanidade,
falta de competência e sua capacidade mental reduzida.
Kobolds
Kobolds são
espíritos e, como tal, fazem parte de um reino espiritual. Entretanto, como com outros espíritos
europeus, que muitas vezes habitam entre os vivos. Embora kobold é o termo
geral, nos contos muitas vezes dão nomes para os indivíduos e classes de
kobolds. As lendas de três tipos principais de kobolds. Mais comumente, as criaturas são espíritos da
casa de natureza ambivalente, enquanto eles, por vezes, desempenhar tarefas
domésticas, eles jogam truques maliciosos se insultado ou negligenciado.
Outro tipo
de assombra kobold locais subterrâneos, tais como minas. O nome do elemento cobalto vem o nome da
criatura, porque os mineiros medievais culpou o sprite para o e problemático
natureza venenosa do típico arsenical minérios desse metal ( cobaltita e
smaltite ) que poluiu outros elementos extraídos. Um terceiro tipo de kobold, o
Klabautermann , vive a bordo de navios e ajuda os marinheiros.
Brownie

Brownie
(Irlanda) - Eram duendes marrons que viviam nas casas e, se bem tratados, auxiliavam
seus ocupantes com as tarefas domésticas enquanto estes dormiam. Um dos
Brownies mais conhecidos das Highlands da Escócia é Meg ou Maggy Mouloch. Meg
teve um filho, Brownie-Clod, que era uma variação muito estúpida do brownie.
Conta-se uma história de um certo moinho Fincastle considerado um lugar
assombrado para qualquer humano que ousasse ali entrar após o escurecer. No
entanto, uma noite, uma moça que estava fazendo um bolo para o seu casamento
constatou que estava sem farinha, e como ninguém estava disposto a ir até o
moinho, teve de ir sozinha. Ela fez uma fogueira, colocou um caldeirão com água
para ferver e começou a moer a farinha. À meia noite em ponto, um homenzinho
marrom e feio, entrou no moinho, dirigiu-se até ela e, quando ela lhe perguntou
quem era, ele respondeu-lhe perguntando o nome dela. "Oh, eu sou eu
mesma", ela respondeu. O brownie se aproximou mais dela, olhando
desconfiado, de um modo desagradável, até que ela ficou com medo e despejou um
concha de água fervente sobre ele. Com isso, ele berrou enfurecido e investiu
contra ela. Ela se defendeu jogando o restante da água sobre ele. Mortalmente
queimado, ele fugiu pela porta ao encontro de Maggy Mouloch que lhe perguntou
quem era o responsável por feri-lo daquela maneira. Ele respondeu que havia
sido ela mesma.
A moça não
conseguiu escapar da cólera de Maggy por muito tempo. Mais tarde, quando ela já
estava cansada, pediram-lhe para que contasse uma história e ela recontou como
se livrara do brownie no moinho Fincastle. Sem que ninguém soubesse, Maggy
Mouloch estava do lado de fora ouvindo cada palavra da história e imediatamente
executou sua vingança, atirando um banco com três pernas violentamente contra a
noiva que a matou na hora. Maggy Mouloch então encontrou um novo lar perto de
uma fazenda onde os criados pagavam por sua ajuda com pão e creme. Ela era tão conscienciosa
de seu trabalho que o fazendeiro resolveu demitir todos os empregados e contar
só com o seu serviço. Ela se desforrou dele entrando em greve e tomando-se um
bòggart por tempo integral, atormentando-o tanto que ele foi obrigado a recontratar
o restante dos empregados .
Kelpie

A aparência
do cavalo é forte, poderosa e deslumbrante. Sua pele era de um preto reluzente (embora em algumas histórias que era branco), e parece ser um
cavalo perdido, mas pode ser identificado por sua juba constantemente pingando.
Sua pele é como a de um selo, suave, mas é tão frio como a morte quando tocado.
cavalos da água são conhecidos por se transformar em belas mulheres para
seduzir os homens em suas armadilhas. Entende-se que a narina do cavalo é o que
cria a ilusão de grandeza. O cavalo de
água cria ilusões para manter-se oculto, mantendo apenas seus olhos acima da
água para explorar a superfície, bem como a ilusão de aluno de um peixe. É
sábio manter longe deles.
A fábula da kelpie difere dependendo da região
onde é contada. Outras versões da
história do Kelpie descrevem como "verdes como vidro, com uma crina ea
cauda pretas que se curva sobre suas costas como uma roda" ou que, mesmo
em forma humana, eles estão sempre a pingar e / ou ervas daninhas têm água em
seus cabelos .
O cavalo da água é uma forma comum de kelpie,
disse que para atrair os seres humanos, especialmente crianças, na água para se
afogar e comê-los. Ele realiza esse ato, incentivando as crianças a montar em
suas costas. Uma vez que as suas vítimas caem em sua armadilha, kelpie da pele
torna-se o adesivo e carrega-los no rio, arrastando-os para o fundo da água e
devorá-los, exceto o coração ou o fígado. Um conto escocês comum é a história
de nove crianças atraídas para trás um kelpie, enquanto um décimo mantém a sua
distância. O kelpie persegue e tenta pegá-lo, mas ele escapa. Uma variação deste é que o décimo filho
simplesmente traços do nariz do kelpie, mas, quando o dedo fica preso a ela,
ele pega uma faca do bolso e corta o próprio dedo fora. Ele se salva, mas é incapaz de ajudar seus
amigos como eles são puxados debaixo d'água com o kelpie.
Nixies

Nixies são
espíritos da água, que geralmente aparecem em forma humana. O espírito
tem aparecido na mitos e lendas de todos os povos germânicos na Europa. Embora
nos últimos tempos, essas criaturas têm sido geralmente descrito como
humanóides em forma (embora em muitos casos shapeshifting), o Inglês Knucker é
geralmente descrito como um ancião ou dragão , atestando a sobrevivência do uso
como outro qualquer "água-estar" ao invés de uma criatura humanóide
exclusivamente. Seu sexo, e suas tranformações em animais dependem do local em
que habitam. A Nix alemães e
escandinavos são os seus homólogos do sexo masculino. The German Nixe or Nixie
is a female river . O Nixe alemão ou
Nixie é um rio do sexo feminino sereia. Se devidamente abordados os Nack
nórdicos, ensinavam um músico a tocar
tão habilmente "que a dança das árvores e cachoeiras parar em sua
música."
É difícil
descrever a aparência real do nix, como um de seus atributos centrais foi
pensado para ser metamorfose . Talvez
ele não tem nenhuma forma verdadeira.
Ele poderia se mostrar como um homem tocando violino em riachos e
cachoeiras (embora muitas vezes imaginada como hoje, justo e nu, no folclore
real estava mais freqüentemente usando roupas mais ou menos elegante), mas
também pode aparecer para ser o tesouro ou vários objetos flutuantes ou como um
animal, geralmente na forma de um "cavalo de rio" A Nix alemão e Nixe
(e Nixie) são tipos de rio merman e sereia que pode atrair os homens para se
afogar, como o tipo escandinavo, parecido com o Celtic Melusina e semelhante ao
grego Siren .O épico alemão Nibelungenlied menciona o Nix em conexão com o
Danúbio , tão cedo quanto 1180-1210.
Nixes no folclore tornou-se espirito da
água que tentam seduzir as pessoas para
dentro da mesma. Os machos podem assumir
diversas formas, incluindo a de um peixe, humanos e cobra. As fêmeas são mulheres bonitas com a cauda de
um peixe. Quando eles estão em formas humanas, eles podem ser reconhecidos pela
orla de sua roupa molhada. As nixes são
retratados como maliciosos em algumas histórias, mas inofensivo e amigáveis
em outros.
Pixies.
As
pixies são criaturas mágicas bem pequenas, como se fossem uma mistura de fada
com duende, tem características atraentes, são bonitas, possuem um par de asas
e tem orelhas pontudas, geralmente vivem em plantações, e dormem dentro de
plantas, galhos ocos e flores. Na Idade média, Pixie era o nome dado as almas
de criancinhas que morreram antes de ser batizadas, ou então, os filhos de
Duendes com Fadas eram chamados assim, pois possuem as mesmas características
elementais.
As verdadeiras
pixies são retratadas pequenos seres vestidos com algum tipo de enfeite ou até
mesmo nus, dão valor a qualquer coisa que encontram como, por exemplo, um
pedaço de fita brilhante. Pixies ,são atraídos pelos cavalos, que quando os
montam tem o prazer de fazer cachos nas crinas dos cavalos que montam e são
curiosos como os gatos, gostam de explorar pequenas cavernas e até mesmo áreas
grandes como um oceano ou fontes ocultas de córregos.
Selkies

Selkies são
capazes de se tornar humana por tirar suas peles de foca, e pode retornar para
selar forma, colocando-o novamente. Histórias sobre selkies geralmente são
tragédias românticas. Às vezes o homem
não vai saber que seu amante é um selkie, e acorda para encontrá-los embora.
Outras vezes, o ser humano vai esconder a pele selkie, impedindo-os de voltar
para selar formulário. A selkie só pode entrar em contato com um ser humano
especial para um curto período de tempo antes que eles devem voltar para o mar.
Selkies nem sempre são amantes infiéis.
Um conto fala do pescador Cagan que casou com uma mulher-foca. Contra a
vontade de sua esposa ele zarpou perigosamente no final do ano, e foi preso
lutando contra uma terrível tempestade, incapaz de voltar para casa. Sua esposa mudou a sua forma de vedação e
salva-lo, mesmo que isso significava que ela jamais poderia voltar ao seu corpo
humano e, portanto, sua casa feliz.
Dearg-Due

Dearg-Due é
um demônio feminino que seduz homens para drenar seu sangue. Segundo uma lenda
celta, uma mulher irlandesa, famosa por sua beleza, se apaixonou por um jovem das redondezas, mas
seu pai não o aceitou, obrigando-a a casar-se com um homem rico, ela, então se
suicidou. A jovem foi enterrada perto da árvore Strongbow em Waterford, e na
mesma noite levantou-se da sepultura procurando vingança, contra seu pai e
aquele que seria seu futuro marido sugando-lhes o sangue. Agora, conhecida como Dearg-Due, a vampira, surge de sua sepultura uma vez por ano, usando
sua beleza para seduzir os homens a quem mata. Não como matar
Dearg-Due, mas para afastá-la, e mantê-la em sua sepultura, uma pilha de
pedras deve colocada em seu túmulo. Isso, não vai matá-la, mas, pelo menos, impedir
seu ataque até o próximo ano.
Dullahan

Monstro
lendário irlandês, Dullahan, ou, "homem de preto", é muitas
vezes apresentado na ficção e nos videogames atuais, este mensageiro da morte é
a versão irlandesa do Cavaleiro Sem Cabeça. Dullahan é um cavaleiro sem cabeça
monta um cavalo preto com olhos flamejantes, carregando a cabeça debaixo do
braço. Quando um Dullahan é visto, um ser humano morre. Algumas versões da
lenda dizem que Dullahan joga baldes de sangue para as pessoas que cruzam seu
caminho, enquanto outros dizem que ele chama simplesmente a pessoa vai morrer
em breve. Tal como acontece com a maioria das forças do mal, o Dullahan tem uma
fraqueza: um medo irracional de ouro, portanto, para qualquer viajante
solitário que anda à noite, seria aconselhável para carregar algumas jóias de
ouro.
Balor
Balor é o
deus demoníaco da morte na mitologia celta. Possui um olho e uma perna enorme,
criatura maligna, habita as profundezas escuras de lagos e mares. Balor pode
tirar a vida de alguém simplesmente olhando para a pessoa, por isso na maioria
das vezes mantém os olhos fechados para não tropeçar constantemente em
cadáveres. Balor foi morto por Lug seu filho, que o atingiu com um estilingue..
Sluagh
Não são demônios, Sluagh são criaturas
assustadoras que caça almas . Segundo o folclore irlandês, Sluagh são ímpios mortos que voltam como espíritos
malignos. Esses espíritos vêm do oeste, em grupos, como bandos de pássaros, e
tentam entrar nas casas onde há alguém
morrendo para roubar-lhe a alma. Algumas famílias irlandesas mantém trancadas portas e janelas de frente para o oeste para afastar
os Sluagh. Alguns dizem que os Sluagh são a versão irlandesa de Wild Hunter, um
conto popular europeu sobre fantasmas ou espíritos cães que viajam em grupos,
predizendo mortes e desastres.
Carman
Carman, (às
vezes nomeado Carmun) na mitologia céltica irlandesa, é uma deusa guerreira,
pertencendo ao povo de Fir Bolg, essencialmente conhecida pelos Dindshenchas
como a deusa celta da magia negra. Esta feiticeira destrutiva caminhava com seus três filhos: Dian (a Violência), Dother (o Malfeitor) e Dub
(o Preto). Vindos de Atenas, tentam se instalar na Irlanda, destruindo as
colheitas usando de sua magia. Lug o deus supremo acompanhado de Aoi Mac
Ollamain, Bé Chuille e Crichinbel, são enviados para deter os invasores, Carman
é feita prisoneira enquanto que seus filhos são expulsos da Irlanda. Ela acaba
por morrer de tristeza. É o Fomoire Bres que cava seu túmulo em um carvalhal. Seu
nome se perpetuou em duas festas, uma em Wexford e a outra em Kildare.
Besta Labrador

Criatura maligna que se assemelha a uma
quimera, um monstro com a cabeça DE cobra
e corpo de leopardo, a parte traseira de um leão e os cascos de um
cervo. Segundo a lenda, a Besta Labrador é o resultado da união de uma princesa
e um demônio. O clamor constante da besta é comparado ao som de uivos de 30 cães
(daí a razão para o seu nome). Esta besta, também, é conhecida por sua
velocidade, foi perseguida por muitos homens, e na mitologia celta foi
perseguido por Pellinore, personagem do rei Artur. A besta aparece não apenas
nas lendas do Rei Arthur, mas também na história de Edmund Spenser "The
Fairy Queen", que, em parte, aborda a relação entre a Inglaterra e a
Irlanda, no século XVI. Eles dizem que somente os cavaleiros do Santo Graal é
capaz de matar a fera.
Caorthannach
Caorthannach,
considerada por alguns a mãe do demônio, um demônio que foi confrontado por St.
Patrick quando este expulsou as cobras da Irlanda.
Diz-se que o
santo estava em uma colina conhecida como Croagh Patrick quando expulsou todas
as serpentes e demônios para fora da Ilha Esmeralda para que se afogassem no
mar. O monstro, no entanto, conseguiu escapar e caiu de uma montanha, ´para longe do santo, mas
Patrick o viu , e o seguiu no cavalo mais rápido na Irlanda. A perseguição foi
longa, e St. Patrick necessitava de água para aliviar a sede na estrada,
Caorthannach, envenenou todos os poços de água pelo caminho, no entanto, embora
o santo estava desesperadamente sedento, ele se recusou a beber dos poços
envenenados e orou pedindo orientação. Patrick finalmente chegou ao Falcão
Rock, onde ele esperou por Caorthannach. Quando o diabo veio, Patrick o expulsou
com apenas uma palavra. O demônio cuspidor de fogo se afogou no oceano, deixando para trás
uma protuberância que deu origem famoso
Hawk.
Leanan Sidhe

Uma fada e um demônio, Leanan Sidhe é outra
vampira mitológica da Irlanda. A fada era uma bela mulher que dedicava-se a
fornecer inspiração para poetas e músicos, em troca de suas vidas. Ela os tornava artista
e amante, partilhando a sua inteligência, criatividade e magia, mas quando ela
ia embora, os homens acabavam deprimidos e mortos. Leanan Sidhe levava seus amantes para
seu covil, e, ao invés de sugar-lhes o sangue, Leanan Sidhe era criativa, e recolhia
o sangue em um grande pote vermelho, que era sua fonte de beleza e inspiração. Tal
como acontece com Dearg-Due, para evitar que Leanan Sidhe saia de sua cova,
deve-se colocar uma pilha de pedras sobre ela.
Púca

A púca é uma
criatura do folclore celta, principalmente na cultura irlandesa, no oeste da
Escócia e no País de Gales. A criatura é uma fada mitológica, muito boa em
mudar de formas, podendo se transformar em cavalos, coelhos, cabras, goblins e
cachorros. Porém, independente da forma que a púca assuma, sua pelagem é sempre
escura, e são muitas vezes representados como cavalos pretos com olhos
alaranjados. Eles têm o poder da fala humana e são conhecidos por dar bons
conselhos, mas também gostam de confundir os humanos. Púcas gostam de charadas
e são muito sociáveis, e também gostam de pregar peças em pessoas distraídas e
crianças.
Fomorian

Na mitologia
irlandesa, foi uma criatura semi-divina, que habitava a Irlanda em tempos
remotos. Tem sido sugerido que eles representam os deuses do caos e da natureza
selvagem, ao contrário do Tuatha de Danann, que representava os deuses da
civilização humana. Eles são, por vezes, são descritos por terem o corpo de um
homem e a cabeça de uma cabra, ou de ter tido um olho, um braço e uma perna,
dentre outras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário